ponte

Então, estava eu a respirar rosas
num momento em que aquilo
era todo o sentido da minha vida,
quando alguém, de chinelas velhas,
me atropelou dizendo:

“Eu vi escrito em baixo do viaduto:
se Deus vier, que venha armado!”

São Paulo, 26 de abril de 2005

Nenhum comentário: