E se, nas representações panorâmicas, o recorte negro
(antes, decote dos planos ou das cordilheiras; antes, frincha e abismo)
fosse o que há de caminho nas alturas?
As entrelinhas das esquinas seriam um mar calmo feito as pálpebras trépidas de um Buda.
Caberia num gesto das mãos todo o relevo das águas...
São Paulo, 20 de março de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário