ART-e-fato de si

Pés no sal, espumas em ressaca...
Na disposição firme de estar atrelado ao mergulho,
nada é aleatório: algo para além das burocracias da insegurança.
Em razão das águas salinas chamuscando as frontes,
a justificativa é estar vivo e
a contribuição é o encantamento
das borbulhas que se esvaem ao chão do céu!
Estalos na lembrança do momento...
Que o teto flexível oxigene a memória cardíaca deste legado!

Recortes?
Aparatos marítimos, registros náufragos, rabos de sereia, visões de mar...

Maneiras?
Pernas, balões e o enxergar para além dos tatos!

Avaliar a pesca? Ao pescador... absurdo!
Avaliar o canto? Às bacantes... bobagem!

Justo mesmo é o ART-e-fato de si!

Quanto às referências, o mar...
Quanto aos subsídios, o pulsar...
E, na discriminação das atividades, AQUELE Sorriso!

São Paulo, junho de 2012

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