Ao coração do escorpião


Pinço letras, que são esses meus utensílios!
Garfo dimensões atemporais, que é esse meu mistério!
Masco minha cauda, que no rolo gira-mundo!
Tropeço no mar...
Galopo o pesar...
Apedrejo o manjar.
Que no céu profundo há-fins!
Por falta de verbo, vai esse mesmo: mistério!

Pereiras, 11 de julho de 2014.

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