Todo um espaço se estende
até que minhas vistas alcancem
o outro lado.
Todo um espaço se estende,
como mormaço de seda,
em bacia entre serras
fulgurantes.
Todo um espaço se estende,
entre serras deitadas,
num chão ocre e pueril
Serras de cabelos cacheados
que escorrem até a boca
do rio em correnteza.
Um rio que fita ébrio e teimoso
todo um espaço que se estende
até que minhas vistas alcancem
o outro lado.
Conchas, 15 de julho de 2003
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