Em frente à magra fronte
respira o rinoceronte.
Nos olhos cascata cintilante
de um branco azul verdejante.
Suspende a fronteira do Desejo
e afoga a língua em lampejo
na plácida água cristalina
de um chão de cera e purpurina.
Afoga a sede...vitória.
Meia volta e fim de história.
São Paulo, 27 de junho de 2003
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