Assim, ao centro de toda a insanidade que se vê,
está o corcunda em pé sobre o horizonte das águas,
encoleirado pela camisa de força alheia,
num vácuo que o faz caminhar cambaleante.
Seguem-se dinossauros animados
feito fumaça de uma xícara de chá
voltada à luz que vem do leste...
Seriam aviões e submarinos suspensos aquilo que chamamos nuvens?
Bem... passemos ao outro extremo...
Do corcunda que segue seu fluxo
resta a visão da cabeça soerguida
esperando algo perdido no azul profundo do céu...
De passagem uma fênix desfeita!
Outros escondem-se por detrás das nuvens
que têm por base o reflexo do mar.
E como recheio desta grande miscelânea
está a arquitetura abobadada de um museu.
Do cais iluminado, resta a observação desta parede liquida
que tanto nos impressiona,
e um sabor que tudo nos revela,
em sua imensidão de cores, fragrâncias, arranjos indescritíveis!
São Paulo, 25 de setembro de 2010
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