dinamite

É a dinamite do aborto de minhas entranhas cerebrais
que ditam os caminhos desnecessários
de meu ser dúbio e frágil
diante das frutas que c
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muito espertamente de seus galhos pendurados
a fim de embeber no horizonte interno do bicho
a alegria de percorrer
todo o critério sintomático das veias cilíndricas
, dos vasos capilares
, da desordem alheia que há entre os intestinos
e saltar da locução do eclipse orgânico
para o chão acolhedor em suas reentrâncias residuais do tempo
que se inscreveu na pele da fauna
que por ali refreou suas pegadas de fuga e medo...

São Paulo, novembro de 2010

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