Na plasticidade Celeste

Na plasticidade Celeste,
a epifania no mistério do sem-fim
suaviza nossos corpos acomodados,
rega de estrelas nosso pobre olhar humano.

No rubro véu que, travesso,
cata-venta irregular
o pulso semeado: planeta!

Os outros astros lúcidos,
germes de nosso encantar,
norteiam nossa noite sutil.

Ah, descaminho do pensar...
No descontrole lácteo repousa nossa inocência!

São Paulo, 09 de março de 2011

Nenhum comentário: