Quase nada posso fazer por olhos de plástico,
tão formais,
tão meramente formais
em seu pequeno poder plastificado e aparente.
Posso apenas dizer-lhe um “oi” insignificante
e seguir minha rota astral,
na mínima e consciente expectativa
de que um dia o plástico evapore
e o que apareça sejam outros olhos,
reais e vibrantes.
Muitas vezes não creio no que escrevo!
Conchas, 14 de julho de 2004
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