una fresa em tu seno!

Toda baboseira pela qual os símios sapateiam
há de se dissolver, feito
caramelo varrido na saliva.
Bundas, fricções, páginas, perfumes... hão
de ser mastigados pelas engrenagens cósmicas
de um olho negro.
Teria um tempo, a metafísica,
para urinar, antes do estrondo fatal
no acesso vivo desse asfalto Lácteo?
Ah, museu de ilusões enlatadas
sob um céu de marmelada!
A mi me gusta una fresa em tu seno!

São Paulo, 30 de junho de 2011

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