Este terreno involuntário, seco e rachado,
no canto das palmas alimenta, de veste,
um Apolo desfeito, que investiga os olhos lunáticos de algo divino.
Esse universo, escondido e fugitivo
que há em seus olhos,
desmembra-se em vagas luzes o que há de observação infantil
sobre a ordem secreta do fogo.
As grades do céu alinham-se
sobre
as trompas dos elefantes indianos
e das conquistas flexionadas
sob as velas e os cabelos de fogo
daquele homem com pés de galáxia.
No todo
uma face esteticamente vertiginosa inserida nos galhos dos tempos.
São Paulo, 15 de janeiro de 2011
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