Idílio varre as nuvens de teus olhos, que o portal itinerante dilatou seu espectro. Insânia desata as plumas de sua Fênix interior e corre descalça ao cavalheiro à espera. Já sujeitos à subida dos degraus, afeitos à anti-vigília humana, saboreiam o hálito das inconstâncias. Na fronteira do iceberg suspenso proclamam aos insones confusos:
INSÂNIA: Bom dia, panteístas! Devo-lhes informar que a normalidade anda nua cavalgando os lustres burgueses. Sintam-se em brasa, que a brisa de nosso manto afoito há de refrescar suas curvas insondáveis!
IDÍLIO: Bom dia, dócil ampulheta, vejo que prossegues entupida em seu eterno desgirar. Teu desgaste oculto é como a arte neste julgo de operários. Alivia a nódoa dos cretinos, faz jorrar a areia do tempo em conclusões confusas, que isto basta em minhas minúcias extremas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário