Fitar-se no outro que há em mim... Que a gente nem saca o óbvio de tanto encabeçar os ais, deixando assim engessar o coração... Num tempo de chegadas em que se avistam as bandeirinhas e os vestidos de algodão, coloridos... Em tempo de sorrir ao céu enquanto se roça a boca, ao chão... A alma formigando. Um ponto intenso azul luminoso, repentino e esporádico. Ah, provar o soro do meu veneno. Render-me alheio e sem razão. E enfim, dançar um tango embriagado coladinho com a face de um futuro necessário. Reaprender.
São Paulo, 26 de maio de 2014
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